quarta-feira, 16 de maio de 2012

das possibilidades do papel

Dando uma olhada no que já existe (e que é feito de papel), fiz um compilado de coisas interessantes do que vi por aí:

Luminária de Jornal
Luminária feira com jornal enrolado em tubinhos

Luminária de Jornal





















PulpLamp
Luminária feita a partir de uma pasta feita com jornal reciclado e cola.

PulpLamp



















Luminária de filtro de café
Luminária feita a partir de um recipiente reciclado, com flores feitas em papel de filtro de café reutilizado.

Luminária de filtro de café





















Lembrancinha de rolo de papel
Usado como estrutura para embalar cookies ou bombons

Bombons embalados no rolo de papel





















Porta-treco de rolo de papel
Usado como porta-treco pendurado

Porta-treco de rolo de papel

do projeto

Uma das possibilidades de projeto era trabalhar com alguma comunidade incubada no CDT (Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico), da Universidade de Brasília.
A Incubadora Social do CDT tem como objetivo "contribuir para o desenvolvimento e a sustentabilidade de empreendimentos de Economia Social e Solidária, atuando em Ensino, Pesquisa, Extensão e estimulando o uso de Tecnologias Sociais".

A oportunidade de trabalhar com uma comunidade se mostrou bastante alinhada ao propósito da disciplina. Ezio Manzini, em Design para a inovação social e sustentabilidade, fala sobre duas modalidades do design: projetar em (designing in) e projetar para (designing for).
Projetar em significa participar com os atores envolvidos nas organizações, de maneira colaborativa. Nesse caso, o designer tem a missão de facilitar que as ideias se transformem em soluções. Assim, cabe a ele promover colaboração entre diferentes atores sociais (comunidade, moradores, empresas, universidade), participar da construção de cenários compartilhados e otimizarem os produtos e serviços já existentes para suportarem a comunidade.
Projetar para significa intervir nos contextos a partir de uma análise e observação para torná-los mais favoráveis, por meio de soluções habilitantes para a comunidade, com características de aumentar a eficácia, a acessibilidade e a replicabilidade. Cabe também projetar iniciativas facilitadoras para que essas soluções façam parte da cultura da comunidade (por exemplo, eventos e plataformas catalisadoras).

A partir disso, acredito que terei bastante liberdade para projetar na comunidade e para a comunidade, sempre respeitando a identidade e a cultura dos trabalhadores. Fiquei bastante entusiasmada com a oportunidade e acho que o aprendizado pode vir muito além do projetual.

Escolhi trabalhar com o grupo COOPERUNIÃO. Eles são uma cooperativa de São Sebastião e desenvolvem produtos a partir de papel reciclado. Ainda não tive oportunidade de conhecer os projetos pessoalmente, mas é uma meta pra semana. :)